Rio, sexta-feira 02 junho 2017 – A Sylvia me deu carona até o Humaitá, na morada do Arthur de onde iremos, junto com a Jana, de taxi pro Galeão. Decolamos do GIG no Rio, no vôo GOL2030 que decolou às 17:45h pousando no SSA em Salvador 19:25h. Do aeroporto fomos de taxi direto pra rodoviária na cidade, de onde partirá nosso ônibus às 23:30h para Lençóis aonde chegaremos na manhã deste domingo 03 de junho.
Na rodoviária, depois de deixarmos nossas mochilas no guarda volumes seguimos leves para nos alimentarmos no shopping nas imediações da rodoviária. Aqui em Salvador está bem quente, mas na estrada com certeza vai fazer frio nesta madrugada. Nosso ônibus partiu no horário programado.
Lençóis, sábado 03 junho 2017 – Desembarcamos na cidade às 05:30h e o dono da pousada, boa surpresa, estava nos esperando na rodoviária para nos levar pra pousada; demorou um pouco pra seguirmos porque a quarta hospede que ele aguardava neste ônibus, estava ferrada no sono no interior do veículo e só acordou com boas sacudidelas do nosso anfitrião. Depois de tomar o café da manhã na pousada, a Lençóis da Chapada Casa, e apesar da diária só começar ao meio dia, gentilmente nos deixaram entrar no quarto imediatamente para deixar nossas tralhas e passear leve pela cidade.
Durante o café da manhã a Izete, dona da pousada nos perguntou se a Fernanda, a dorminhoca, poderia passar o dia passeando conosco, no que concordamos imediatamente, pois hoje os meninos vão escalar o dia todo e o carro deles ficará à nossa disposição. Depois do café encontramos os meninos no centro e pegamos o carro.
Em conversa com a Izete, decidimos ir pela parte da manhã visitar a cachoeira do Mosquito a uns 40km daqui; esta ainda não conhecíamos e a decisão revelou-se acertada; valeu a pena o deslocamento.
Na volta da cachoeira fomos direto almoçar no centro de Lençóis, aonde saboreamos uma deliciosa carne de sol acompanhada de Heineken para hidratação. Buchos cheios voltamos na pousada para troca de roupa e pegar lanternas, pois agora partiremos para ver o por do sol no cume do morro do Pai Inácio.
Hoje realmente estamos com sorte com o tempo, pois se cedinho estava bem fechado, durante todo o nosso périplo por cachoeira e cume ele esteve simplesmente maravilhoso, e desta vez pudemos curtir toda a majestade do por do sol a partir do cume do Morro do Pai Inácio a 1.120 metros de altitude. Deste cume descortina-se uma bela vista panorâmica da Chapada; são 360 graus de paisagem de tirar o fôlego muito legal. Chega-se ao cume numa subida íngreme de uns 300 metros partindo do estacionamento na base leste do morro, vencida em uns 20 minutos. Este morro é um cartão-postal da região e fica na cidade de Palmeiras, a 22 quilômetros do centro de Lençóis. Impossível não se sentir em paz em meio ao silêncio, ao vento (um pouco frio) e ao visual geral do entorno, o morro está contornado por imensas formações rochosas, como os famoso “Camelo” ao norte e o “Morrão” ao sul, além de muitas outras ao longe. Obrigado Senhor por esta bela e proveitosa jornada. Hoje andamos pouco, no máximo uns 3km, mas valeu !!!
De volta na pousada, a Fernanda, que é novinha, na casa dos 20 e poucos aninhos, mas que não é montanhista como nós veteranos seniores, naturalmente estava mais cansada e resolveu não nos acompanhar esta noite. Depois de um bom banho e troca de roupas, seguimos pra cidade para encontrar e jantar com o André e o Bruno. Jantamos num restaurante de uma carioca que está aqui há 2 anos, muita simpática e que prática uma cozinha deliciosa, aonde fomos muito bem servidos antes de voltarmos pra dormir na pousada.
Lençóis / Andaraí, domingo 04 junho 2017 – Depois do bom café da manhã da Izete, hoje compartilhado com o André e o Bruno, arrumamos nossas tralhas e pouco depois das 10h partimos, sob chuva intermitente, com destino a Andaraí, de onde amanhã iniciaremos a jornada da nossa almejada travessia no Vale do Pati.
Andaraí, domingo 04 junho 2017 – Na entrada da cidade paramos primeiramente no terminal rodoviário para pegarmos informações sobre horário de ônibus daqui pra Salvador, pois a Jana voltará de avião que parte de lá. A seguir paramos na primeira pracinha da entrada da cidade e lá nos hospedamos numa pousada simples mas confortável de preço razoável com café da manhã incluído. Depois de nos instalarmos, saímos pra passear um pouco antes de pararmos pra jantar num restaurante do outro lado da rua da pousada de frente para a praça que é bem bonitinha.
Andaraí / Guiné / Aleixo / Cachoeirão de Cima / Pati de Cima, segunda-feira 05 junho 2017 – Café da manhã à 07h, e como combinado previamente, nosso guia para a travessia do Pati, o Marquinho, chegou às 08:30h e às 09h partimos em direção a cidade de Guiné e logo na saída de Andaraí deixamos o carro dos meninos guardado numa propriedade da dona do restaurante onde jantamos ontem e pegamos a estrada para chegar ao início da trilha da nossa travessia.
Na verdade não chegamos até o centro de Guiné; a trilha começa na localidade chamada Aleixo, aonde não tem praticamente nada; estradinha de terra batida com a largura para apenas um carro, e um sítio próximo ao início da trilha para subir a Serra do Esbarrancado com 1.325m de altitude, de cujo cume, que estava encoberto de neblina quando iniciamos a caminhada, acessamos o grande platô do Gerais do Rio Preto que se estende por quilômetros a perder de vista.
Depois de um bom tempo caminhando neste platô precisamos atravessar o Rio Preto; e aí o bicho pegou, como tem chovido muito por aqui, hoje mesmo temos chuvisco intermitente, o rio estava bem cheio e com forte correnteza; aí, nosso guia nos informou que as condições para a travessia estavam no limite, e precisávamos ser rápidos na empreitada, pois se aumentasse um pouquinho mais não seria seguro atravessar aqui e teríamos que fazer uma longa volta pra cruzá-lo em outro ponto onde existe uma ponte ou pinguela ou algo parecido.
Bem, conseguimos atravessar em segurança, mas não sem bastante esforço e alguma aventura; tivemos que retirar as botas e arregaçar bastante ou até retirar as calças ficando de sunga e as meninas de biquines. Já tinha outro grupo na nossa frente, um guia com um casal de clientes e enquanto nos preparávamos para a travessia, a menina, já de biquine, chegava na margem oposta. Nosso guia Marquinho atravessou com a própia mochila e voltou para nos ajudar; passamos primeiro nossas mochilas e as botas para a seguir, um a um passar para o outro lado pulando sobre pedras no leito do rio (todas sob a água) segurando-se no galho de uma arvore que passa sobre o leito do riacho; a Jana chegou a ficar pendurada no galho flutuando na correnteza do rio rindo como uma criança travessa. Travessia completa, nos recompomos e retomamos a caminhada. Depois de mais um bom trecho de andança, fizemos uma pausa para alimentação e deixamos as mochilas numa grutinha fora da trilha no local denominado Arrodeio, para seguirmos leves até o Cachoeirão por cima.
Seguimos leves e fagueiros até a tal cachoeira e curtimos um tremendo visual do vale abaixo e das várias quedas d’água secundárias ao redor do balcão do Cachoeirão, além desta que é a principal é claro. Primeiro ficamos do lado esquerdo do complexo e fizemos algumas fotos impressionantes; a seguir demos a volta e fomos para o outro lado com visão não menos impressionante do que a do primeiro, e tome mais fotos, é claro. Deixando o Cachoeirão voltamos até o Arrodeio para recuperarmos nossas mochilas e seguirmos na caminhada para a casa de Dona Léa a 915m de altitude, em Pati de Cima, aonde faremos nosso primeiro pernoite no vale, que serão sempre em casas de nativos da região.
Chegamos neste primeiro local de pernoite pouco depois das 17h, com 05 horas e 10 minutos de efetiva caminhada para um total de 16,79km de trilhas. Na andança de hoje tivemos um gasto calórico estimado em 2.481 Kcal, em 299m de subidas e 689m de descidas. Nesta casa moram mãe e filho e fomos muito bem recebidos pela dupla; pra começar tomamos logo uma dose de Abaira pra acabar de esquentar o corpo pra encarar o banho frio, mas até que a água nem estava tão fria assim, bem menos do que a lá de casa, pela manhã nesta época do ano.
Todos de banho tomado ainda ficamos papeando e curtindo umas Heinekens e Abairas também é claro, a princípio do lado de fora da casa, quando ainda tinha céu limpo estrelado e enluarado; e a seguir na cozinha, em volta do fogão a lenha que funcionava a todo vapor tornando o ambiente bem quentinho (a casa também possui um fogão a gás), antes de nos chamarem pra jantar por volta das 19h; e que jantar, delicioso e todos se fartaram, ninguém comeu menos do que 2 pratos. Nosso grupo ficou dividido em 2 quartos, num ficou a Jana sozinha e no outro equipado com 3 beliches ficamos nós outros 4 membros do grupo.
Pati de Cima / Vale do Cachoeirão / Pati de Baixo, terça-feira 06 junho 2017 – O tempo continua ruim, amanheceu chovendo, e por isso mesmo, a Jana resolveu não subir o morro do Castelo e o Arthur também abdicou da empreitada para fazer companhia à nossa representante feminina. Depois de um bom e farto café da manhã, por às 09:15h, os 2 representantes cadetes e eu o sênior do grupo, partimos com o guia Marquinho para subimos o Castelo ou Lapinha, e logo no início da caminhada tivemos que atravessar um rio, e lá vamos nós mais uma vez retirar as botas para a travessia de mais outro curso d’água; como tem rios nesta região. Passado o rio não demorou a começar um respeitável toca pra cima até alcançarmos a entrada da caverna no final da floresta e base da parte de pedra do morro do Castelo; e que caverna, um imenso salão inicial de dezenas de metros de altura e piso arenoso que logo se transforma em rochoso com vários pedregulhos espalhados pela área; o uso da lanterna é imprescindível para a progressão no interior da mesma.
Atravessamos a gruta e saímos por uma das duas portas do outro lado opostas a entrada no fim da trilha de subida, de onde por alguns momentos de melhora do tempo, até conseguimos descortinar a paisagem do vale à nossa frente, com a visão do rio no fundo do vale e de uma cachoeira ao longe. Saímos da gruta, contornamos um emaranhado de matacões espalhados pela encosta do morro e retornamos para atravessar a gruta de volta passando pela segunda saída, que agora foi a nossa entrada de volta. Saindo da gruta iniciamos imediatamente nosso retorno para a casa da Dona Lea, para resgatarmos a dupla de preguiçosos e prosseguirmos para a próxima parada.
Partimos em direção ao Pati de Baixo às 13:10h, passamos na chamada Prefeitura, que fica no Pati do Meio; originalmente a programação era dormir hoje aqui e só amanhã seguir para a próxima casa, porém, como chegamos muito cedo neste ponto, resolvemos seguir direto para a casa do seu Eduardo no Pati de Baixo, aonde finalmente chegamos por volta das 16h. Após nos instalarmos na casa, mais uma vez com nós 4 num quarto e a Jana sozinha em outro, tomamos uma dose de Abaira e partimos pro banho de rio (no Rio Cachoeirão) que passa poucos metros abaixo no terreno da frente da casa. Antes do jantar ainda tomamos nosso banho de chuveiro para completar o asseio do dia. Aqui também o jantar foi farto e delicioso; realmente estamos comendo muito bem aqui neste fim de mundo; acho que apesar das jornadas serem de médias pra pesadas, ninguém do grupo vai conseguir emagrecer; a, e dorme-se muito bem, quartos bem limpos e roupas de cama limpas e quentinhas.
Hoje nossa jornada foi mais uma vez dividida em duas partes, e a primeira, que Jana e Arthur abdicaram de participar, teve a duração de 2 horas e 50 minutos numa distância total de 5km ida e volta com gasto calórico total de 1.373 Kcal partindo da altitude de 895m, chegando aos 1.336m, com 532m de subidas e 470m de descidas. Na segunda parte da jornada, gastamos efetivamente 2 horas e 40 minutos para uma caminhada de 8,40km com um gasto calórico de 1.268 Kcal para 251m de subidas e 427m de descidas. Total geral 13,40km em 5 horas e 30 minutos de efetiva caminhada gastando 2.641 Kcal, para 783m de subidas e 897m de descidas.
Pati de Baixo, quarta-feira 07 junho 2017 – Hoje, depois de outro lauto café da manhã, com direito a ovos, tapiocas, batatas doce e aipim cozidos, além de pão, queijo, manteiga, frutas e suco natural, iremos até a base do Cachoeirão, aquele que apreciamos no primeiro dia lá de cima. Como a caminhada de hoje será curta, apesar de trabalhosa pois caminharemos sobre muitos pedregulhos além de um trecho dentro do leito pedregoso do rio Cachoeirão não tivemos pressa em partir, e só começamos a caminhar às 09:45h. Na subida até a base do Cachoeirão, que nós acabando não alcançando, pois a parte final não apresentava boas condições para uma progressão mais segura, mas mesmo assim chegamos bem próximo do nosso objetivo, parando num poção abaixo de outras quedas secundárias a talvez duas centenas de metros da principal. Aqui também a Jana e o Arthur resolveram estacionar uma boa centena de metros abaixo deste ponto. Ficamos uma meia hora apreciando a paisagem e apenas o Bruno resolveu dar um mergulho no poção; a água nem estava muito fria não.
Voltamos ao encontro dos nossos companheiros e às 12:30h iniciamos nosso retorno para a casa do seu Eduardo. Apesar do terreno bem encharcado e das muitas pedras pelo trajeto, tanto a ida quanto a volta transcorreram sem maiores incidentes e por volta das 14h estávamos de volta à casa. Hoje andamos 7,15km em 2 horas e 50 minutos, com um gasto calórico de 1.360 Kcal.
Deixamos as tralhas no quarto e partimos pro banho de rio (Rio Cachoeirão), quando tivemos oportunidade de bater várias fotos num dos raros momentos de céu azul e sol brilhando aqui no Vale do Pati. Hoje andamos pouco, somente 7,15km para ir até a base do Cachoeirão e voltamos pra jantar, e que jantar, e dormir de novo na casa do Sr Eduardo.
Pati de Baixo / Andaraí / Xique Xique do Igatu, quinta-feira 08 junho 2017 – Depois de outro delicioso e forte café da manhã, estamos fartamente alimentados para enfrentar os 13,6km até Andaraí que será a porta de saída desta nossa Travessia do Vale do Pati. Às 08:25h demos início a nossa andança de hoje, e depois de uns 35 minutos de caminhada tivemos que mais uma vez atravessar um rio, desta feita foi o Rio Pati, bem no entroncamento deste com o Rio Cachoeirão, que na verdade vem a ser um afluente do Pati; e mais uma vez tivemos que tirar as botas para melhor nos equilibrarmos sobre o leito pedregoso do rio que estava com correnteza mediana, ainda apropriada para uma travessia segura.
Primeiro obstáculo vencido, agora temos que enfrentar a travessia da serra do Império para chegar em Andaraí, aonde recuperaremos o carro dos meninos para seguirmos até Xique Xique do Igatu, nossa próxima cidade de estadia aqui na Chapada. Depois da travessia do rio, ainda andamos algumas centenas de metros por terreno plano, antes de enfrentarmos a subida da serra do Império cujo ponto culminante da trilha se encontra a 1.078m de altitude. Durante esta subida, uma chuvinha fraca nos fustigou durante parte da subida, mas a partir do topo da trilha o tempo melhorou e desde o início da descida para o outro lado da serra já avistamos a cidade de Andaraí, nossa meta inicial desta jornada. Do topo da serra os meninos desceram na frente para resgatar o carro e adiantar nosso expediente na ida para Igatu.
Nos outros ainda ficam um tempo no ponto culminante da trilha antes de iniciarmos a descida para Andaraí, e quando lá chegamos os meninos já haviam resgatado o carro e nos esperavam na praça principal da cidadela, e é lógico que já estavam saboreando uma cerva cada um; exemplo que nós não demoramos a seguir. O Arthur e eu ainda compramos dois quilos cada, da ótima farinha da região, e a Jana uma cuscuzeira, que ela se encantou ao ver funcionando na última casa em que pernoitamos no vale. Todos hidratados e compras feitas, seguimos para Xique Xique do Igatu, aonde nos instalaremos no Hostel Igatu, segundo orientação dos meninos.
Depois de nos instalarmos no Hostel, desta vez o Bruno e o André ocuparam um quarto enquanto nós 3 outros, ficamos em outro; o ambiente no Hostel é muito alto astral, o LP e esposa, os donos do estabelecimento são muito simpáticos e alegres, o local está sempre aberto e com bastante movimento de escaladores; o ponto forte da turma daqui são os bolderes, saímos para fazer um lanche pois ainda era muito cedo pra jantar.
Pra jantar fomos no restaurante que já conhecíamos da nossa primeira viagem por estas paragens, que aliás continua muito bom, é o Águas Claras, e é claro que provamos uma boa cachaçinha além de sorvermos algumas Heinekens. Buchos cheios ficamos passeando pela “imensa” cidade de uma rua só, para fazermos a digestão antes de nos recolhermos pra dormir.
Xique Xique do Igatu, sexta-feira 09 junho 2017 – Depois de outro ótimo café da manhã, é meus camaradas, o nordestino é povo de comida farta, depois deste café não vou precisar almoçar não, os meninos ainda ficaram no local, pois vão sair mais tarde para escalar e nós 3 partimos às 08:25h para uma caminhada até a base superior da Rampa do Caim. Passamos pelas ruínas de várias habitações da era do garimpo, onde os garimpeiros se abrigavam à noite para descansar da lida, eles ficavam vários dias nestas casas improvisadas, só indo pra cidade de vez em quando para comerciar os achados e ou par diversão. Do balcão imediatamente acima da famosa Rampa do Caim temos uma bela visão do vale do Calixto e do Vale do Paraguaçú; este mirante encontra-se exatamente acima da confluêcia dos rios Pati e Paraguaçu, e este último é considerado como a caixa d’água da Bahia; belo passeio.
Nessa jornada gastamos 4 horas e 40 minutos de efetiva caminhada, para uma distância percorrida de 13,62km ida e volta, com um gasto calórico total de 2.258 Kcal; chegamos a uma cota máxima de 1.078m e somando as muitas subidas e descidas do caminho somamos 502m de subidas. O resto do dia passamos passeando em Igatu, isto é claro, depois de tomarmos um bom banho. Mais uma vez como era cedo pra jantar fizemos um lanche no Águas Claras, aonde aliás também jantamos esta noite.
Xique Xique do Igatu / Teófilo Otoni, sábado 10 junho 2017 – Alvorada 06h, café 06:30hh partimos do Hostel Igatu às 07:20h para enfrentar dois dias de viagem de volta pro Rio de Janeiro, passando por Mucugê, Barra da Estiva, Ituaçu às 09:20h, Tanhaçu às 09:45, Anagé às 10:45h, Vitória da Conquista às 11:15h, entrando aí na BR116 às 11:25h pelo km829. Almoço das 12:30h às 13:10h na churrascaria Omega Gril no quilômetro 900 da BR116 e às 13:43h deixamos a Bahia e entramos em Minas Geraes.
Às 15:20h fizemos uma pausa pra café, pipi e esticar as pernas e prosseguindo viagem, chegamos em Teófilo Otoni às 17:30h e nos hospedamos no hotel das Palmeiras, na beira da BR116, e depois daquele banho fomos procurar um lugar pra jantar no centro da cidade e acabamos no Fim de Tarde, o mesmo que usamos em 2013.
Teófilo Otoni, domingo 11 junho 2017 – Café da manhã às 06h, partimos de volta pra casa às 06:50h para encarar mais 730km de estradas, passando pelas BR’s116 e a 40 já no Rio de Janeiro. Passamos por Governador Valadares às 08:30h, fizemos uma pausa pra café e ida ao banheiro às 09:40h e outra pausa às 12:10h no restaurante Queijão para nosso almoço. Finalmente depois de tantos quilômetros, às 18h meus amigos me deixaram em frente ao meu prédio na Senador Vergueiro.
Em 6 dias de caminhadas andamos um total de 68km; o meu muito obrigado aos amigos Bruno, André, Arthur e Jana que tornaram esta empreitada muito prazeirosa; êta grupo Porrêta, como diriam os baianos..
José de Oliveira Barros