TRAVESSIA ENTRE OS PARQUES DO ITAMBÉ (PEPI) AO RIO PRETO (PERP)

José de Oliveira Barros (Zé Kili)

Em julho, Carrasqueira propôs uma travessia de Santo Antônio do Itambé a São Gonçalo do Rio Preto, região Centro Norte de Minas Gerais, para meados de setembro; e eu logo me interessei pela atividade. Originalmente seríamos oito integrantes, o guia Carrasqueira + sete participantes; porém, no intervalo entre a proposta da atividade e o início da mesma, inicialmente tínhamos mais pretendentes do que vagas, mas no fim o grupo ficou reduzido à metade, isto é, um total de quatro montanhistas, o guia Marcus Vinicius Carrasqueira, a Miriam da Glória do CEB, a Thatiana Marques do LIGHT/CERJ (recém associada) e eu.

Rio de Janeiro, sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Hoje a maior parte do grupo inicia a viagem para Itambé, via Belo Horizonte, para chegar ao (PEPI) de onde parte nossa travessia de Sto. Antônio do Itambé ao Rio Preto (PERP); uma das participantes, a Miriam já seguiu ontem para Itambé.
Nosso ônibus da Viação Útil partiu da Rodoviária Novo Rio às 21h para 8 horas de viagem até BH, onde desembarcamos às 5h do sábado, 18 de setembro.

Belo Horizonte / Sto. Antônio do Itambé, sábado, 18 de setembro de 2021
Na rodoviária de BH fomos pegar outro ônibus, agora para + 6 horas e 30 min de viagem até Sto. Antônio do Itambé onde desembarcamos às 12:30.
É meus caros, e as aventuras da viagem não demoraram a aparecer, o ônibus da Serro que nos levou até nosso destino primário, é até bem confortável, mas a linha BH x Rio Vermelho, cujo itinerário passa pelo nosso destino, é como diz o velho ditado, um verdadeiro “cata corno”, mas apesar do entra e sai de passageiros, dos 48 lugares sentados, até nosso destino final entraram e saíram pelo menos umas 80 pessoas, mas apesar disso, eu estava no assento corredor mas ou menos no meio do carro e só tive companhia no assento da janela do meu lado e no do corredor do outro lado na mesma fila por não mais de 20 minutos, o que considerando que ainda estamos na pandemia, foi uma boa.
No nosso trajeto passamos pela Serra do Cipó, e uma parte da rodovia é bem sinuosa, haja curvas, coitado de quem sofre de enjoo nessa situação, passamos no alto da estrada ao lado da estátua do famoso Juquinha. Além disso, entre Conceição do Mato Dentro e a bifurcação da estrada para Ribeirão um grande trecho da estrada é de terra batida e está com movimentação de máquinas, o ônibus levou uma boa hora para vencer o trecho que a bem da verdade, mesmo sem asfalto está em bom estado de conservação.
O ônibus fez três paradas no percurso, a primeira foi na rodoviária de São José do Almeida, mas eu não desci. A segunda foi em Conceição de Mato Dentro e a terceira em Serro a mais ou menos hora e meia do nosso destino onde desembarcamos às 12:30.
Essa viagem durou 14 horas e meia e está tão ou até mais longa do que a do Rio pra Genève via Frankfurt que costuma durar entre 12 e 13 horas e meia.
Fomos direto para a pousada Pé da Serra onde já encontramos a Miriam que chegou ontem. Nos instalamos e fomos almoçar. Depois do almoço fomos procurar um comercio para comprar frutas, porém o único hortifruti do vilarejo já estava fechado e só compramos água para a caminhada amanhã antes de voltar para a pousada para um breve descanso.
Para hoje à noite deixamos encomendada uma pizza no restaurante onde almoçamos. O vilarejo é bonitinho, mas bem pequeno e não tem muito o que se fazer. Fomos inicialmente visitar uns poços do riacho aproveitando para um primeiro banho de rio. Na volta do riacho passamos de novo na pousada para trocar de roupa e subir até o cruzeiro para assistir ao pôr do sol e na volta fomos direto degustar nossa pizza que foi isenta de carnes, pois uma das meninas é vegetariana. Como não há nada mesmo para se fazer à noite neste vilarejo, fomos dormir cedo.

Sto. Antônio do Itambé / Casa do Lindomar, domingo, 19 de setembro de 2021
Alvorada 5:30 café da manhã, 06:30 partimos para a entrada do parque numa Suzuki 4 x 4 de duas portas contratado para o trajeto. Surpresa, na entrada do parque fomos informados que o mesmo foi fechado por causa de incêndio florestal iniciado nesta madrugada na base do Pico do Itambé, no lado oposto. Partimos para um plano B pensado de última hora; hoje andaremos um pouco menos, mas não perderemos toda a programação.
E assim sendo, o mesmo jipe que nos levou até a entrada do parque, nos transportou por mais uns 19 km até um ponto da estrada logo após o vilarejo de Capivari já no município de Serro, de onde seguimos andando por cerca de 6 a 7 km até a casa do Lindomar onde pernoitaremos hoje. Neste caminho não demoramos a ver os sinais do incêndio nas matas do parque, bem como em boa parte na zona de amortecimento do mesmo; é meus caros o negócio está feio e é coisa para vários dias, ainda bem que nos barraram cedo.
Como a distância e o desnível a vencer caminhando foram drasticamente diminuídos por causa do incêndio (originalmente caminharíamos 12 km com um acentuado desnível entre a portaria do parque e o Pico do Itambé), aproveitamos para tomar um banho de rio e lanchar a meio caminho do nosso objetivo de hoje, e quando chegamos na casa do Lindomar ele não estava, quem nos recebeu muito bem foram a esposa e os filhos gêmeos dele; ele está ajudando a combater o incêndio no parque. Enquanto os outros três companheiros de aventura foram montar barracas para este pernoite, eu preparei a instalação da minha rede na varanda da casa para passar esta noite.
Enquanto não chegou a hora do jantar a Dona Eliete nos serviu café e mandioca cozida. Para o jantar tivemos feijão, arroz, macarrão, polenta, aipim e galinha caipira; tudo cozido no fogão a lenha, uma delícia.
À noite dava para ver as labaredas do fogo lambendo nas encostas do Pico do Itambé e nas imediações, felizmente para nós o fogo está indo para o outro lado levado pelo vento e aqui nós estamos à salvo; e ventou toda a noite, sendo que no final da madrugada além do vento ficar mais forte, caiu uma névoa úmida que perdurou boa parte da manhã, tanto que partimos depois do café da manhã bem agasalhados.

Casa do Lindomar (Lolô) / Casa do Seu Santos, segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Apesar do vento que soprou a noite toda, apenas ao amanhecer eu senti um pouco de frio na minha rede estendida na varanda da casa, onde eu dormi; os outros três dormiram em barracas.
Prosseguindo nosso caminho, os gêmeos foram nos acompanhando até o limite das terras do avô deles; os dois são pura energia, dá gosto de ver a alegria de viver da dupla. Hoje nossa parada não foi na beira do rio, mas no topo de uma interessante formação rochosa com vistas para um belo vale além de outras montanhas à nossa frente e na retaguarda. Como a distância a percorrer hoje não é muito grande, ficamos um bom tempo nesta parada.
Hoje andamos pouco, apenas uns 6 km e não precisamos nos apressar e por volta do meio-dia e meia chegamos ao nosso destino e fomos recebidos pela Dona Maria. Aqui todos dormiremos em camas.
Bem em frente a casa onde pernoitaremos hoje, tem uma mini cachoeira com vários poços próprios para banho de rio, e é claro que aproveitamos muito bem do local.
Hoje degustamos a garrafa de vinho que eu trouxe assistindo ao nascer da lua e neste momento o Senhor Santos chegou, nos apresentamos e esperamos ele tomar banho para jantar junto com a gente.
O jantar aqui também constou de arroz, feijão, polenta, aipim, frango e uma bela salada de repolho cru picadinho com cenoura ralada; e mais uma vez tudo cozido em fogão de lenha, e perguntando ao Seu Santos se ele tinha uma cachacinha, ele logo foi buscar uma garrafa da bendita para nós. Hoje todos dormiremos em camas, tem um quarto para as meninas e outro para nós.

Casa do Seu Santos / Casa do Seu Zequinha, terça-feira, 21 de setembro de 2021
Hoje não precisamos acordar muito cedo, pois não precisaremos andar muito até nossa próxima parada. Depois de dois dias sem sinal de celular, ao chegar na região da casa do Seu Zequinha tivemos a surpresa de ter sinal de várias operadoras, incluindo a minha e aproveitamos para mandar algumas mensagens.
No nosso trajeto de hoje, pegamos uma trilha alternativa do Sumidouro, que só é aconselhável de se utilizar em período de seca, pois quando chove o trecho da mesma onde se cruza o rio fica intransitável.
De novo caminhamos uns 6 km e chegamos ao nosso ponto de hospedagem de hoje por volta do meio-dia. Aí ficamos papeando com as meninas que iam preparar a nossa alimentação, que logo nos ofereceram um café e a seguir chegou um morador das redondezas, o Jeremias para nos guiar até a cachoeira Sta. Cruz a aproximadamente uns 40 minutos de caminhada a partir da nossa hospedagem; não anotamos a distância percorrida, mas podemos chutar de 3 a 4 km ida e volta.
Ficamos uma boa meia hora curtindo o local cuja queda d’água é de mais de 50 m e faz uma boa massagem no corpo, como o local da queda e do poço com a respectiva prainha ficam protegidos do sol pela vegetação do entorno e pelo próprio paredão da queda, a água estava bastante fria, gelada mesmo e nem dava para ficar muito tempo imerso.
No caminho de volta paramos em outra cachoeira sem nome conhecido pelos moradores, essa menos impressionante em termos da altura da queda d’água, porém mais interessante em relação ao número de quedas e diferentes poços, alguns com prainhas de areia super branquinha e com entorno bem florido; local lindo mesmo e aí ficamos bem mais tempo curtindo o local.
De volta na casa, a janta feita em fogão de lenha já estava pronta, (nas três casas de moradores que nos hospedamos no caminho, toda a comida é feita em fogão de lenha, e o sabor é maravilhoso) e como prometido pela Dalva, ela nos trouxe um frasco com uma deliciosa cachaça de alambique local, muito boa. Antes de jantar, todos tomamos banho e fizemos hora para assistir o nascer da lua brindando com uma garrafa de vinho a exemplo de ontem no Seu Santos.

Casa do Seu Zequinha / Abrigo Mozart do PERP, quarta-feira, 22 de setembro de 2021
Hoje partimos às 6:30 e teremos uma caminhada de aproximadamente 6 horas até nossa próxima parada a uns 16 km daqui. Até hoje, todo dia tivemos muitas subidas e descidas, mas hoje será o dia de toda a travessia com o maior trecho de subida constante que deve abranger pelo menos a metade da caminhada do dia.
Terminamos a subida do Chapadão do Couto às 9:50 na cota 1.650 m e aí entramos na área do Parque Estadual do Rio Preto onde fizemos uma parada de uns 20 minutos para recuperar o folego. Deste ponto em diante, a maior parte do trajeto será de descida até o lugar do nosso pernoite de hoje e no meio do caminho passamos pela casa dos monitores do parque, onde nos registramos devidamente antes de prosseguir na caminhada até a casa do Mozart da Lapa, aonde chegamos por volta das 12:30.
Depois de nos instalarmos, após um ligeiro descanso saímos para explorar o entorno da casa. Primeiro fomos explorar um trecho à montante do rio, que se revelou muito raso, estreito e povoado de um mosquito muito irritante. À jusante do mesmo tivemos mais sorte encontrando um pequeno trecho com interessantes formações semelhantes às do Vale da Lua na Chapada dos Veadeiros, mas na chegada ao local fomos atacados por um enxame de uma espécie de marimbondos, e eu fui o escolhido pelas feras, levei pelo menos uma meia dúzia de ferroadas que arderam até a noite.
Pela primeira vez não teremos comida incluída no pernoite, e como eu não prestei a devida atenção a este fato, fui o único que não trouxe nada para o dia. Bem, a turma é bem solidária e eu não passei fome não.

Abrigo Mozart / Casa de Pesquisa do PERP, quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Hoje não precisamos acordar muito cedo.
Partida 7:50 para caminhada de 20 km até nosso ponto de dormida de hoje, onde chegamos às 12:50 e houve uma mudança no local da hospedagem que estava prevista para os chalés, e terminamos na casa de pesquisa do parque, mas tudo bem a casa é bem estruturada e tem dois quartos com acomodação para três pessoas em cada um bem como banheiro e uma espaçosa copa/cozinha. Nos instalamos e descansamos um pouco antes de sair por volta das 14:15 para ir ao restaurante, que estava previsto para abrir 14:30 mas que só abriu realmente por volta das 17h.
Carrasqueira e eu ainda fizemos mais uns 9 km sem cargueiras para visitar pinturas rupestres situadas a 4,5 km de onde estamos hospedados, mas as meninas resolveram economizar as pernas e ficaram na prainha perto do restaurante.
Jantar no restaurante do parque 19:30 com vinho batata frita de tira gosto espaguete à bolonhesa e ao alho e óleo para a vegetariana como prato principal, e doces caseiros para sobremesa.

Casa de Pesquisa do Parque Estadual do Rio Preto, sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Hoje não precisaremos da cargueira, vamos passar o dia no parque explorando as atrações do entorno desta sede do parque. Café da manhã bom no restaurante às 8h. Hoje não temos pressa e às 9h partimos para curtir as cacheiras do Crioulo e a seguir a Sempre Viva num circuito de 14 km de caminhada, na ida fomos numa trilha de subida passando por três mirantes e atingindo a cachoeira do Crioulo por cima, onde chegamos às 11h.
Na base da queda d’água tem um imenso poço ladeado por paredões rochosos e uma ampla praia de areia branquinha. Fomos os primeiros a chegar, mas não demorou muito e a Ana, uma universitária que está passeando sozinha, e que Carrasqueira e eu já havíamos encontrado ontem num mirante a meio caminho da trilha para as pinturas rupestres também chegou para curtir o local.
Hoje até que a água não está gelada, somente fria e foi chegando mais gente, primeiro um casal acompanhado de um morador das redondezas, e depois que estes partiram chegou outro casal de turistas.
A volta foi feita pela parte baixa beirando o leito do rio, e a Ana se juntou ao nosso grupo. Fizemos outra grande parada para mais um banho na cachoeira Sempre Viva a meio caminho do nosso retorno, e às 15h finalmente partimos de volta para finalizar com chave de ouro essa nossa passagem por este parque mineiro.
Às 16:20 chegamos de volta no ponto de partida desta manhã, e a Miriam e eu, que chegamos um pouquinho antes dos outros, fomos direto para o restaurante, que hoje está aberto, para reidratação merecida com umas Eisenbahns geladinhas; nós fizemos por merecer.
No jantar hoje derrubamos mais 3 garrafas de vinho e batemos um longo papo com três irmãs mineiras que se sentaram na mesa ao lado da nossa; o papo ficou tão interessante, que quando uma delas levou a filhinha para dormir, as outras duas juntaram-se a nossa mesa para continuar a conversa.

PERP (São Gonçalo do Rio Preto) / Diamantina, sábado, 25 de setembro de 2021
Marcamos nossa partida para as 8h, uma kombi contratada vem nos buscar para o transporte até Diamantina, tivemos bastante espaço na viatura, já que além de nós quatro, só tinha mais uma passageira, a jovem universitária que viajava sozinha e que se juntou a nós a partir da cachoeira do Crioulo.
O parque fica bem distante de Diamantina, são 71 km entre eles e parte do trajeto rodado em estrada de terra batida. Partimos por volta das 8:20 e chegamos em Diamantina por volta das 11:30.
Aqui ficamos hospedados na Pousada da Cíntia, próxima da rodoviária local, bem ao lado das instalações do “Tiro de Guerra”. Depois de nos instalarmos nos quartos e tomarmos aquele reconfortante banho, partimos para almoçar seguindo logo após para explorar a cidade histórica.
Por causa da famigerada covid, a maioria dos atrativos turísticos da cidade ou estão completamente interditados ou parcialmente abertos com necessidade de agendamento prévio; mas a maioria dos bares estão abertos e bem frequentados; nós apenas passeamos pela cidade fotografando, mas evitando aglomerações.
Ao entardecer voltamos para a pousada, e no caminho de volta as meninas se separaram de nós com a desculpa de que precisavam comprar algo para elas; na verdade elas foram comprar um bolo pata cantar parabéns para o nosso guia que aniversaria hoje. Chegamos na pousada, Carrasqueira e eu, bem a tempo de assistir a mais um belo pôr do sol a partir da varanda do nosso quarto.
Quando as meninas chegaram foram direto para a copa e arrumaram pratos, talheres e o bolo repleto de velinhas, e nos chamaram para cantar parabéns para o aniversariante; a as mulheres; o que seria do mundo sem elas?
A seguir tomamos mais um banho e trocamos de roupas antes de voltar para centro histórico para saborear uma pizza com uma cervejinha e observar a vida noturna do local.

Diamantina / BH, domingo, 26 de setembro de 2021
Tomamos o café da manhã por volta das 8h e a seguir saímos para uma última volta pela cidade histórica e hoje conseguimos visitar a casa do Juscelino Kubitschek que ontem não conseguimos acertar com o horário de abertura. Além da casa do JK, passamos numa feirinha de produtos regionais e compramos algumas guloseimas para levar para casa.
Nossa condução, uma van bem confortável, reservada só para nós quatro, chegou por volta das 13:00 e às 13:20 iniciamos nossa viagem de retorno para casa, passando por BH onde desembarcamos às 18:35 ao lado da rodoviária para pegar o ônibus das 22h para o Rio de Janeiro, onde desembarcamos às 05:30 de segunda-feira, 27 de setembro de 2021.

Considerações finais: mesmo tendo que nos adaptar às condições extra programação, por causa do incêndio na área do PEPI, que nos impediu de curtir o pico em particular e o parque como um todo, posso assegurar que a travessia foi um sucesso; dos 60 km previstos com mochilão nas costas, o grupo fez 55 km e mais 14 km + 3 km livre da cargueiras para curtir quatro diferentes cachoeiras, na soma já temos 72 km de andanças, e no caso do Carrasqueira e eu, somamos ainda + 9 km, totalizando 81 km em seis dias; nada mal!!!
O meu muito obrigado ao nosso guia Carrasqueira, que além de idealizar e tratar de todas as reservas das estadias pelo caminho, ainda sacou com rapidez um plano B para o imprevisto do fechamento do parque do Pico do Itambé por causa do incêndio na mata, evitando assim que o passeio fosse abortado. Muito obrigado também às duas meninas que eu não conhecia, e que se revelaram grandes companheiras de caminhada. Que venham outras travessias como esta.

Camping no Lolô.
Incêndio no Pico do Itambé.
Vale do rio Bica D’água.
Passando pela casa do Seu João.
Subida do Chapadão do Couto.
Abrigo Mozart.
Cachoeira sem nome.
Trilha no Parque do Rio Preto.