Era uma vez uma cidade que nasceu em torno do cultivo do café…chegou a produzir 2 milhões de arrobas de café por ano…teve teatro, duas igrejas, dois clubes, agência de correios e telégrafos, escolas, câmara, cadeia, duas praças, um jornal “O Agricultor” e até uma estação meteorológica…muito prazer!…fui ou sou São João Marcos!…sua importância histórica e a dimensão que ela chegou…até hoje são muito poco divulgadas e exploradas…cidade setecentista que em seu auge teve 20 mil habitantes…população pouco comum para época…e desses 8 mil eram escravos…além de tudo isso ela detém dois recordes…foi a primeira cidade a ser tombada no Brasil…mas também a primeira a ser destombada por Getúlio Vargas para formação da Represa do Ribeirão das lajes…hoje São João Marcos pertence ao município de Rio Claro…além de São João ser berço de figuras proeminentes da época…como o fazendeiro Joaquim José de Souza Breves que era o Rei do café no Brasil e amigo de D. Pedro I…que dormiu uma noite na cidade quando estava a caminho do Ipiranga para dar um tal “grito”…foi berço de figuras expressivas em nossa história como: Fagundes Varela patrono da Academia Brasileira de Letras…Ataulfo de Paiva e Pereira Passos…o mais interessante ou paradoxal que possa parecer…a cidade antes de ser inundada pelas águas do Ribeirão…ela começou a ser demolida a marretadas…mas as águas nunca conseguiram inundar totalmente a cidade…no máximo ela chegou a inundar apenas a metade da cidade…hoje suas ruínas e o pouco que sobrou se encontram no parque Arqueológico de São João Marcos no Parque Estadual do Cunhambebe na Serra do Piloto…entre Mangaratiba e Rio Claro…aproveitei minha ida ao estaleiro em Angra para conhecer…na volta…as ruínas e lá subir mais um cume no Cunhambebe/Costa Verde…foi o 14º cume na região…o Morro do Pão de Açúcar as margens das ruínas e da represa…poi é!…assim vou conhecendo nosso torrão e a história de nosso país
abrs
Nilton