Estou começando a achar que sábados são os melhores dias da minha semana. Não é só porque   é final de semana, mas também porque tem sido o dia de encontrar com essa galera bacana do centro excursionista do Rio de Janeiro e nos aventurarmos nas montanhas. No sábado 27 de abril não foi diferente, e o grupo formado por Fátima, Mônica, Jéssika, Mariane, Isabela, Doca, Marcelo, Anabel, Miguel (nosso pequeno trilheiro), eu ( Lívia) e guiado pela Miriam fomos para a Pedra do Retiro. Primeiro achamos que o início da trilha era passando próximo a uma casa. O cachorro nos recebeu com aqueles latidos bem potentes, desses de assustar mesmo. Mas parece que o ditado está certo, e cão que ladra não morde, ainda bem, né? Aquela investida inicial, vimos que o caminho não era bem esse, e lá vamos nós passar pelo nosso amigo cão novamente. O início da trilha, na verdade, ficava bem em frente ao vão que paramos os carros. Tem uma entrada à direita e depois de andar um pouco perto da cerca de arame farpado, pegamos uma subida à esquerda. Caminhamos em um ritmo tranquilo e foi lindo de ver a felicidade do pequeno Miguel em sua segunda trilha se maravilhando com as plantas e os sons da mata. Ele ria e a felicidade dele estampada era contagiante. No caminho descobrimos que Doca, um convidado da Isabela era um piadista, e ele contou várias do seu repertório. Daí eu quis contar uma também, né? Dai perguntei : O que é um pontinho vermelho no alto de uma árvore? Ninguém arriscou uma resposta…Um morangotango! Ok, eu sei, se eu dependesse de piada para viver estaria lascada! Rs. Sem mais piadas, juro! O caminho foi bem tranquilo, e chegamos em um ponto que era possível ver os picos (não, você não leu errado, eram dois! Ó sorte!). Subimos o primeiro e no caminho senti uma ardência na perna, no mesmo momento pensei que as formigas estavam me atacando, e quando fui sacudir a calça coloquei a mão em uma lagarta verde magnífica e…dei um gritinho de dor! As meninas me ajudaram a tirar a lagarta da calça! Bixa danada! Tudo bem, nada sério! Continuamos a caminhada até o pico, onde pudemos ver uma paisagem  linda, daquelas que só o topo da montanha proporciona, apesar da neblina esparsa que rodeava o lugar. Nosso pequeno aventureiro acordou cheio de energia e feliz em pegar o chapéu da Mônica, tudo registrado. Rumo ao segundo pico, descida, subida, um outro ponto de vista. Descemos para uma pedra grande e com aquela vista espetacular, mais um registro. Voltamos pela trilha e iniciamos a descida. Chegamos no nosso ponto inicial com a certeza que o dia não podia ter sido melhor. Mal posso esperar pela próxima montanha!

Lívia Cardoso