Nossa intenção no dia 11 de novembro era fazer a pedra das flores, nunca tinha ido, mas o tempo estranho não permitiu e fomos na Pedra Alpina porque uma chuvinha não atrapalharia. Então o Mário remarcou para o dia 15 nossa excursão.
Saímos do Rio às 6 da manhã por causa da onda de calor, que poderia nos deixar exaustos na caminhada.
Procuramos uma padaria no caminho, mas antes da entrada de São José do Vale do Rio Preto não vimos nada interessante, então andamos mais um pouco na Estrada de Além Paraíba e no posto de gasolina tinha uma padaria muito boa, onde tomamos café.
Voltamos esse pequeno trajeto e entramos nessa estrada, que ainda é asfaltada. Passando alguns quilômetros com muitas fazendas de chuchu, após um cartaz de dentistas entramos numa estradinha de terra.
Deixamos o carro do lado da entrada da trilha, que é atravessando um arame farpado e cruzando o pasto, chegamos a uma trilha marcada, mas com vegetação baixinha espinhosa, que conseguiu me arranhar os tornozelos. Eu, por causa do calor, tinha decidido ir de calça pescador.
A caminhada é bonita, sempre aberta e com bom visual, o dia estava lindo, mas quente, e nessa época do ano não tem muitas flores, precisamos voltar na primavera.
Após um tempo, atravessamos um riacho, que foi a promessa para a volta. Conseguimos descobrir, que tinha um pocinho um pouco mais para baixo.
Mais para frente, encontramos uma construção muito curiosa, uma pia, uma semicabana, uma caixa d’água, muito curioso, mas não parece ser de caçador e sim de pessoas que ficam lá para aproveitar a natureza.
Seguimos nosso caminho e encontramos um trepa pedra e costões. Com dia de chuva não é recomendável o acesso.
Atingimos o cume da Pedra do Cupim com uma maravilhosa vista da serra, para um lado as montanhas do Parque Municipal Natural, para outro a mulher de pedra.
Decidimos continuar para atingir a Pedra das Flores, seguimos mais um pouco, mas depois vimos o caminho fechado e não estávamos preparados para abrir trilha. Voltamos ao rio, que era o que o calor pedia.
No rio ficamos mais de uma hora nos refrescando e botando conversa fora.
Voltamos ao carro e ainda chegamos até a cidade com a finalidade de beber alguma coisa fresca. Seguimos em direção à Itaipava, já que queríamos conhecer essa volta, quer dizer, subimos por Teresópolis, descemos por Petrópolis. Mário, Solange e eu fomos comer pizza em Nogueira. Carrasqueira, Daniel e Verônica desceram para Rio direto.
Dia espetacular, mas uma montanha no meu curriculum!
Miriam Gerber